E agora, será que sai? É bom não pensar. E eu fico imaginando o comportamento de um “cão chupando manga”.
Bem, devemos concordar, no primeiro momento, que aquilo que um cão vê não é exatamente uma manga. Ainda que seja para nós, não é para ele. Nem que ele queira. Talvez em sua imaginação diabolicamente animal até seja. Será que um cão pensa? E para ele, um papel amarelo amassado pode ser uma manga, saborosa, deliciosa. Um botão amarelado, de casaco de couro, pode se transformar em uma manga, sabor osso de boi. Ou o contrário, o caroço de manga pode perfeitamente ser um rato das Antilhas amarelado, morto evidentemente de tanto comer mangas.
Na visão de um cão (visão monocromática) tudo pode ser uma manga. Até mesmo a cabeça calva de um velhote pode ser mirada como uma deliciosa manga se vista bem de cima. Por que não? Depende do cão. Um picolé da Kibon sabor abacaxi pode ser visto como uma manga. Um doce de côco misturado com laranja também. Panqueca amassada estilo “Baked Potatoes” aparência manga pode ser vista como manga, por um cão. Um doce de fios de ovos amassados, espremidos podem perfeitamente ser vistos como manga por um cachorro fissurado em mangas. Uma tartaruga que sofreu uma cirurgia plástica a fim de se tornar um pêssego, e por erro do cirurgião plástico, fissurado em mangas, acabou se tornando uma Tartaruga-Pêssego-Manga, pode perfeitamente ser confundida com manga. Na visão de um cão.
Até mesmo os alienígenas podem ser vistos e confundidos com manga. Existem relatos. A manga da idade média, por exemplo, era frequentemente vista e confundida com alienígenas, por ser manga gótica.
Já as mangas atuais são confundidas com alienígenas. Talvez, sejam confundidas com os chupa-cabras. Mangas, já chupadas e degradadas à condição de escórias, resíduos das mangas extraterrestres. Logo, elas devem ser inferiores, as mangas alienígenas. Não teem cabelos e são carecas. Logo, elas podem perfeitamente ser comparadas com os abomináveis e perigosos alienígenas. Mas ainda sim persiste a dúvida existencial sobre o “cão chupando manga”.
Ou seja, quando um cão sábio se propõe a comer uma manga, ele, é claro tem consciência do que vai encontrar pela frente, mas ainda sim ele tenta. Investe. A manga escorrega daqui, a língua procura desesperadamente um lado, uma outra curva, encontra, ela escorrega dali, ele puxa para outro lado e ela escapa, escorrega para outro lado, o cão começa a rosnar. Começa a ficar nervoso, e invariavelmente a manga danada vai para o chão. Selvagem, indignado ele ataca furiosamente com empenho redobrado, abocanha, rosna e... pois é... Engole a manga inteira. E agora? Agora só resta esperar. O estômago é mais feros.
Um comentário:
E agora, será que sai? É bom não pensar. E eu fico imaginando o comportamento de um “cão chupando manga”.
Bem, devemos concordar, no primeiro momento, que aquilo que um cão vê não é exatamente uma manga. Ainda que seja para nós, não é para ele. Nem que ele queira. Talvez em sua imaginação diabolicamente animal até seja. Será que um cão pensa? E para ele, um papel amarelo amassado pode ser uma manga, saborosa, deliciosa. Um botão amarelado, de casaco de couro, pode se transformar em uma manga, sabor osso de boi. Ou o contrário, o caroço de manga pode perfeitamente ser um rato das Antilhas amarelado, morto evidentemente de tanto comer mangas.
Na visão de um cão (visão monocromática) tudo pode ser uma manga. Até mesmo a cabeça calva de um velhote pode ser mirada como uma deliciosa manga se vista bem de cima. Por que não? Depende do cão.
Um picolé da Kibon sabor abacaxi pode ser visto como uma manga. Um doce de côco misturado com laranja também. Panqueca amassada estilo “Baked Potatoes” aparência manga pode ser vista como manga, por um cão. Um doce de fios de ovos amassados, espremidos podem perfeitamente ser vistos como manga por um cachorro fissurado em mangas. Uma tartaruga que sofreu uma cirurgia plástica a fim de se tornar um pêssego, e por erro do cirurgião plástico, fissurado em mangas, acabou se tornando uma Tartaruga-Pêssego-Manga, pode perfeitamente ser confundida com manga. Na visão de um cão.
Até mesmo os alienígenas podem ser vistos e confundidos com manga. Existem relatos. A manga da idade média, por exemplo, era frequentemente vista e confundida com alienígenas, por ser manga gótica.
Já as mangas atuais são confundidas com alienígenas. Talvez, sejam confundidas com os chupa-cabras. Mangas, já chupadas e degradadas à condição de escórias, resíduos das mangas extraterrestres. Logo, elas devem ser inferiores, as mangas alienígenas. Não teem cabelos e são carecas. Logo, elas podem perfeitamente ser comparadas com os abomináveis e perigosos alienígenas. Mas ainda sim persiste a dúvida existencial sobre o “cão chupando manga”.
Ou seja, quando um cão sábio se propõe a comer uma manga, ele, é claro tem consciência do que vai encontrar pela frente, mas ainda sim ele tenta.
Investe. A manga escorrega daqui, a língua procura desesperadamente um lado, uma outra curva, encontra, ela escorrega dali, ele puxa para outro lado e ela escapa, escorrega para outro lado, o cão começa a rosnar. Começa a ficar nervoso, e invariavelmente a manga danada vai para o chão. Selvagem, indignado ele ataca furiosamente com empenho redobrado, abocanha, rosna e... pois é... Engole a manga inteira. E agora? Agora só resta esperar. O estômago é mais feros.
João B. Ferr
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